A mulher é fruto natural do empreendedorismo

A mulher nunca pretendeu superar os homens no exercício diário de empreender. O que ela sempre quis, e falo por experiência própria, foi o direito de mostrar que os seus resultados poderiam ser tão promissores quanto os de outra pessoa, seja do sexo masculino ou feminino.

Atuo no empreendedorismo acadêmico-educacional, segmento que, cada vez mais, tem oferecido portas para a mulher em cargos da alta gestão. Isso acontece porque os investidores do setor tiveram a grande sacada: a mulher moderna atua com excelência como empreendedora, executiva e líder de grandes projetos. A razão é bem simples: em decisões que envolvem muito dinheiro e repercutem diretamente nos clientes, o sagrado feminino consegue conciliar viabilidade, sensibilidade, firmeza, compreensão, eficiência, requinte e lucratividade.

Costumo dizer que infinitas possibilidades estão ao alcance de nossos olhos e mãos. Assim como a macieira oferece os seus frutos gratuitamente, o empreendedorismo está ali, no campo verdejante dos negócios, oferecendo em seus galhos o fruto da prosperidade.

No pomar, os melhores frutos exigem o risco de subir até os últimos galhos. Nos negócios, as grandes oportunidades cobram o preço da coragem para mudar. Na vida de uma empreendedora, o maior desafio é superar-se diante das roupagens dela, mãe, mulher, filha, esposa, profissional, mediadora, irmã, amiga, empreendedora. Mas a boa notícia é que ela “dá conta do trem”, como dizemos em Minas Gerais, principalmente aceitando mãos amigas.

Desejo uma boa colheita em seu pomar, em seus negócios e em sua vida. Concluo com uma analogia:

Todo bom fruto desperta o apetite das larvas e dos pássaros. Na vida da empreendedora, as larvas são os problemas diários que a fortalecem. Os pássaros são as oportunidades que surgem, convidando a mulher dotada de potencial para voar e empreender. Eu voei e ainda nem sei aonde vou aterrissar. Talvez em Belo Horizonte ou em Marte, mas de uma coisa tenho certeza: por onde for, quero empreender. Esteja comigo.

Por: Kely Pereira

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